O avanço da tecnologia vem tornando o procedimento dos implantes mais rápido, assertivo e acessível. O que parecia ser um pesadelo para pacientes do passado, hoje já não é um bicho de sete cabeças.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 39 milhões de pessoas usam próteses no país e 16 milhões já perderam todos os dentes. Esses dados vêm chamando a atenção dos pesquisadores sobre grande parcela da população que chega a esse ponto por falta de cuidados com a saúde bucal, que pode ser o início de uma cárie ou gengivite não tratada e que acaba afetando as estruturas mais profundas da boca.
Os implantes surgiram no final dos anos 60. No início, usavam-se parafusos maiores e isso limitava a aplicação da técnica porque, quando o dente é perdido, o osso que o segura tende a sair. Foi então que os parafusos foram diminuindo de tamanho, mas chegaram ao ponto de caírem porque não se fixavam bem.
Foi por tanta complexidade, tendo como aliado o avanço da tecnologia, que as técnicas e materiais foram evoluindo. No final de 2019, chegou ao mercado a Plenum, que imprime a peça com titânio em pó. Segundo a empresa, o material se assemelha tanto ao osso, que as células-tronco em circulação aderem ao material mais facilmente, estimulando a formação óssea. Além disso, suas alterações facilitam o travamento do implante.
Entenda que a fixação não está atrelada apenas ao parafuso, mas também à saúde bucal do indivíduo. Mesmo se os exames pré-operatórios apontarem que o paciente possui o volume de osso necessário, a qualidade pode não ser o suficiente e isso só é possível de ser analisado no momento da intervenção.
Outra grande tendência dos avanços da implantodontia é a personalização. Impressões em 3D tornam possível escanear o tecido do paciente para criar um implante mais adequado ou até mesmo, cortar a superfície do material de modo a repelir a adesão de bactérias e atrair mais células ósseas ao local.
Já para pacientes que precisam realizar um enxerto para repor o osso perdido antes de instalar o implante, o procedimento até então era realizado inserindo nas lacunas do tecido um preparado de grânulos de hidroxiapatita, mineral à base de cálcio de origem animal, humana ou sintética. Porém, outra grande novidade foi lançada por cientistas brasileiros, o Osstion, um biopolímero totalmente reabsorvível construído para estimular o corpo a produzir seu próprio osso.
O composto emite sinais ao organismo que naquele local as células devem formar tecido ósseo, para dar um pontapé inicial no processo. Contendo apenas 30% de mineral, a regeneração é mais rápida, estimada em apenas três meses. O procedimento dura 20 minutos. Já o enxerto tradicional leva até três horas.
As novidades não para por aí… a Plenum, a mesma que desenvolveu a impressão da peça em titânio em pó, aguarda neste momento a aprovação da Anvisa de sua nova criação; um bloco de biocerâmica impresso em 3D para restabelecer o volume ósseo perdido. É como se fosse um enxerto 2.0, impresso sob medida, em que será possível comercializar as peças individuais e produzi-las em larga escala.
Incrível o nível dos avanços na odontologia, não é? Por isso, é muito importante estudar bem qual clínica e profissionais vão cuidar do seu caso. Estar atualizado as novidades e novas técnicas garante, além de um resultado incomparável, maior conforto e segurança para sua saúde bucal. Se você precisa de um especialista em implantes, envie uma mensagem para a nossa equipe e agende sua avaliação.
Até a próxima!